
A Câmara dos Deputados americana aprovou o One Big Beautiful Bill Act, que se propõe a mudar completamente a execução fiscal do país – com efeitos nocivos sobre a dívida pública[1]. Com múltiplas renúncias do lado da arrecadação e manutenção das despesas em patamar elevado, mesmo se considerarmos mudanças em sua composição, o One Big Beautiful Bill Act tende a pressionar fortemente a execução fiscal americana, tantos nos fluxos como no estoque. A consolidação fiscal, imaginada por muitos sob a liderança de Trump, claramente ficou pelo caminho. Frente a um cenário contrafactual sem a aprovação da lei, as estimativas mais conservadoras apontam para uma expansão de US$ 2,5tri no endividamento público americano, em um horizonte de 10 anos[2]. A aprovação foi por margem mínima na Câmara dos Deputados (somente um voto), ainda sendo necessária uma apreciação no Senado[3].
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