
Na próxima quinta-feira (29/5), o Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste do FGV IBRE promoverá, no Recife, o seminário “Carta Nordeste: reflexões para uma nova política de desenvolvimento da região”. Será o pontapé inicial de uma série de encontros reunindo especialistas de diversas áreas, em diferentes capitais nordestinas. “O conteúdo desses debates servirá como base para a construção de um documento com propostas a serem encaminhadas, em 2026, aos candidatos aos governos estaduais da região e autoridades”, conta Flavio Ataliba, coordenador do Centro de Estudos.
Conversamos com Alexandre Rands Barros, presidente da Datamétrica, co-organizador do seminário no Recife, sobre os desafios socioeconômicos da região e a expectativa em torno do projeto Carta Nordeste:
Em seus estudos, registrados nos livros Desigualdades Regionais no Brasil (Elsevier, 2011), e Raízes das Desigualdades Regionais do Brasil (Alta Cult, 2019), destaca-se o atraso socioeconômico relativo do Nordeste em relação ao Sul/ Sudeste. O contexto pós-pandemia trouxe mudanças nesse desafio de impulsionar o desenvolvimento nordestino?
Quando observamos as tendências pós-covid, vemos que superar alguns desafios novos, como a aceleração da digitalização da economia, requer tratar de uma deficiência histórica do Nordeste em relação ao Sudeste, que é a educação. A digitalização demanda uma formação educacional maior da população para que possa haver uma maior inserção competitiva.
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